Sinto uma transição que soa maligna ao falar em criação de uma coisa que se torna parte de nós. Por que sempre tudo isso me parece suspeito? Na verdade é doentia e fascinante, como um carma, uma expressão da nossa capacidade.
Não é possível mais falar do futuro sem tocar nesse assunto, até o momento meio polêmico, afinal a interação do homem com aquilo que ele vive será cada vez mais intensa, são naturezas que se atraem. É insatisfatória a relação do homem com seu próprio corpo ao decorrer dos séculos, e a criação do perfeito em nossas mentes se torna limitado. Afinal tudo na natureza não possui simetria, tudo é “caótico” e lindo ao mesmo tempo, e isso se aplica a nós.
Com as células-tronco temos uma capacidade benéfica que pra mim é sem limites, a não ser a minha própria idade. Embora esse poder macabro que estamos criando seja magnífico e esperançoso, nunca substituirá nossa natureza e nunca será humano e consequentemente nunca amor?
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