domingo, 29 de janeiro de 2012

A Mente e o Poder.

Quando uma crença é mantida, mesmo enfrentando esmagadoras evidências em contrário, nós a chamamos superstição.

Segundo esse critério, a superstição mais ilustre dos tempos modernos, talvez de todos os tempos, é a crença “científica” da não-existência dos fenômenos psíquicos.

O ideal científico é permitir que nossas experiências, na forma de observações e medidas formais, moldem nossas crenças de forma racional, o que é realizado por meio de experimentos controlados. Na prática, não podemos experimentar tudo pessoalmente, e assim somos obrigados a depositar nossa fé nos resultados que outros relatam. Quando a fé colide com os experimentos, quase sempre surgem discordâncias. Em geral, pensamos nesse conflito em termos de religião versus ciência. Más, algumas vezes, as discordâncias ocorrem porque a fé na ciência entra em conflito com experiências humanas repetidas e, quando esse fato acontece, as emoções se demonstram mais fortes do que a razão.

Acredito que algum dia, as pesquisas psíquicas serão estudadas em universidades e ensinadas como a mesma naturalidade com que se transmitem outros assuntos e matérias. Não serão mais consideradas controvertidas, mas apenas outra faceta da natureza que se aprende como parte de uma educação geral bem elaborada.

Teorias...

Tentando colocar em sentido amplo, teoria é uma descrição de um efeito observado. As teorias podem ir da precisão explanatória de uma equação de matemática, a um mito. O poder especial das teorias científicas se encontra em sua habilidade de realizar previsões que podem ser testadas e, portanto, podem ser falsificadas.

A cética.

Tentando explicar os relatos de fenômenos psíquicos por meio de um amplo aspecto de fragilidades psicológicas, e incluem truques de memória, maquiadura, auto-ilusão, ilusões sensórias, conhecimento implícito, subestimativas da freqüência de coincidências, falhas do projeto... etc... Não a dúvida de que, dentro do contexto correto, todos esses fatores podem imitar efeitos psíquicos. Sem dúvida, se a única evidência para experiências psíquicas fossem coleções de anedotas, seria difícil argumentar com persuasão contra esse tipo de explanações.

Pequena Conclusão Quântica.

Dizem que a abordagem quântica ao consciente é motivada pela idéia de que essa teoria é um mistério, junto à consciência. É possível que ambos tenham relação. Esta afirmação trás uma incompreensão da mecânica quântica, que consiste em soluções científicas para o problema da conexão entre a mente e a matéria.

Entre estes dois pólos, um lado apresenta evidências experimentas de que alguma coisa interessante se passa, e o outro argumenta que as evidências não são suficientemente boas para serem levadas a sério. Até quando seremos privados de conhecimento e estudos sobre isso?

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Promissor?

Tudo na natureza não possui simetria, tudo é caótico e lindo ao mesmo tempo, e isso se aplica a nós.

Sinto uma transição que soa maligna ao falar em criação de uma coisa que se torna parte de nós. Por que sempre tudo isso me parece suspeito? Na verdade é doentia e fascinante, como um carma, uma expressão da nossa capacidade.

Não é possível mais falar do futuro sem tocar nesse assunto, até o momento meio polêmico, afinal a interação do homem com aquilo que ele vive será cada vez mais intensa, são naturezas que se atraem. É insatisfatória a relação do homem com seu próprio corpo ao decorrer dos séculos, e a criação do perfeito em nossas mentes se torna limitado. Afinal tudo na natureza não possui simetria, tudo é “caótico” e lindo ao mesmo tempo, e isso se aplica a nós.

Com as células-tronco temos uma capacidade benéfica que pra mim é sem limites, a não ser a minha própria idade. Embora esse poder macabro que estamos criando seja magnífico e esperançoso, nunca substituirá nossa natureza e nunca será humano e consequentemente nunca amor?

domingo, 22 de janeiro de 2012

Eu Escuto

Falando sobre caráter, eu costumo relacionar felicidade, isso sai naturalmente.

Da minha criação, de onde vim, são coisas que não se pode esperar muito. Ás vezes eu tenho dúvidas de qual “força” é resultante, a criação ou o caráter. (Genética)? O que nos faz diferentes daquilo que queríamos ser, isso sim é formado em pequenos momentos.

Eu sou do tipo que não se lasca pelo que os outros julgam a meu respeito, más me preocupo com as coisas que costumo fazer, pois eu posso me julgar, e isso dói.

Se a afirmação de que fomos formados por milhares de outros é verdadeira, o caráter poderia ser questão de acaso, e isso é muito cruel.

Sou eu egoísta sim, em garantir a minha felicidade, sendo quem eu sou. Afinal esse papo de mudar pessoas pra mim soa estranho. Pois a minha felicidade não está na conquista, e sim na forma em que ela foi conquistada. Aqueles vazios e depressão pós-vitória me incomodam muito. rs

Um brinde aos nossos defeitos, e a vontade de mudar...

sábado, 21 de janeiro de 2012

Tom

Pra quem gosta de música de verdade.
"Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas. Fácil é ditar regras. Difícil é segui-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção da vida dos outros."
Drummond.

Sempre gostei muito da música. Teve várias utilidades na minha infância e até hoje... Ela me trouxe vida todo esse tempo, situações, momentos. Ela sempre me passou linguagens onde a razão não conseguiu estragar, me fez ter saudades de coisas que nunca vivi, consegui ver coisas que ficariam talvez inexprimíveis pra sempre. Ela ofereceu uma “cultura” íntima a minha alma.
Ela me tirou da estranha sensação de só existir, e talvez eu fosse julgado por quem não conseguisse escutá-la nestes momentos. Foi importante e sempre será. Sempre vai preencher os vazios que só ela pode.