Quando uma crença é mantida, mesmo enfrentando esmagadoras evidências em contrário, nós a chamamos superstição.
Segundo esse critério, a superstição mais ilustre dos tempos modernos, talvez de todos os tempos, é a crença “científica” da não-existência dos fenômenos psíquicos.
O ideal científico é permitir que nossas experiências, na forma de observações e medidas formais, moldem nossas crenças de forma racional, o que é realizado por meio de experimentos controlados. Na prática, não podemos experimentar tudo pessoalmente, e assim somos obrigados a depositar nossa fé nos resultados que outros relatam. Quando a fé colide com os experimentos, quase sempre surgem discordâncias. Em geral, pensamos nesse conflito em termos de religião versus ciência. Más, algumas vezes, as discordâncias ocorrem porque a fé na ciência entra em conflito com experiências humanas repetidas e, quando esse fato acontece, as emoções se demonstram mais fortes do que a razão.
Acredito que algum dia, as pesquisas psíquicas serão estudadas em universidades e ensinadas como a mesma naturalidade com que se transmitem outros assuntos e matérias. Não serão mais consideradas controvertidas, mas apenas outra faceta da natureza que se aprende como parte de uma educação geral bem elaborada.
Teorias...
Tentando colocar em sentido amplo, teoria é uma descrição de um efeito observado. As teorias podem ir da precisão explanatória de uma equação de matemática, a um mito. O poder especial das teorias científicas se encontra em sua habilidade de realizar previsões que podem ser testadas e, portanto, podem ser falsificadas.
A cética.
Tentando explicar os relatos de fenômenos psíquicos por meio de um amplo aspecto de fragilidades psicológicas, e incluem truques de memória, maquiadura, auto-ilusão, ilusões sensórias, conhecimento implícito, subestimativas da freqüência de coincidências, falhas do projeto... etc... Não a dúvida de que, dentro do contexto correto, todos esses fatores podem imitar efeitos psíquicos. Sem dúvida, se a única evidência para experiências psíquicas fossem coleções de anedotas, seria difícil argumentar com persuasão contra esse tipo de explanações.
Pequena Conclusão Quântica.
Dizem que a abordagem quântica ao consciente é motivada pela idéia de que essa teoria é um mistério, junto à consciência. É possível que ambos tenham relação. Esta afirmação trás uma incompreensão da mecânica quântica, que consiste em soluções científicas para o problema da conexão entre a mente e a matéria.
Entre estes dois pólos, um lado apresenta evidências experimentas de que alguma coisa interessante se passa, e o outro argumenta que as evidências não são suficientemente boas para serem levadas a sério. Até quando seremos privados de conhecimento e estudos sobre isso?